Reação espontânea
Conheceram-se no laboratório. Ela, base forte; ele, ácido fraco.
Aplicaram entropia, ebulição, fusão.
Quando a re(l)ação saturou, separaram.
Faltou química.
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Pré-datado
Em prestações: o financiamento do carro, a escola do filho, a mensalidade da academia, a roupa nova.
Só o amor ali, a lhe exigir pagamento à vista.
E em espécie.
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Franco atirador
Era exímio no seu mister. Com tiros em salvas, mirava várias a um só tempo.
Certeiro, atingia o coração das vítimas.
Até o dia em que errou o alvo.
Ninguém foi ao enterro.
Isso é que dá abater quem choraria a nossa morte.
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6 comentários:
há coisas da vida que nos cegam à vista e sem barganha... e a gente consente - convenientemente?
abs, Maria Paula
gostei de todos, mas o Franco Atirador foi certeiro!!
Fique ferido de flecha, quase de morte, com esse poemaemconto. Meu Deus!!!!! Marina Colassanti perdeu, de longe, mas muito de longe!!!!
Beijo na alma,
Márcio Ares.
Fique ferido de flecha, quase de morte, com esse poemaemconto. Meu Deus!!!!! Marina Colassanti perdeu, de longe, mas muito de longe!!!!
Beijo na alma,
Márcio Ares.
Já consegui, não soube mais, agora consegui de novo, postar um comentário. Sou doido não, né!?? Vai saber!!!!! O fato é que fiquei feliz, mesmo flechado de abrir o coração. Eh eh eh
Márcio Ares
Olá!! Adorei os mini contos!!! fatásticos! Parabéns!!! Lindos, excelentes...
Marcelo
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