quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Dando bandeira


Penso muito, escrevo mediano,
Falo pouco, não faço poesia.
Descrevo, invento o cotidiano
Real ou por vir, com ironia

Não transito bem entre verbos,
Nada sei sobre neologismos,
Desconheço Teodora, Manuel.
Nossos mundos, fundos abismos ...

Pra piorar, que destino cruel!
Não te batizaram Teodoro
Pois eu recriaria, orgulhosa:
Teadoro, Teodoro.


Gosto do seu poetar, Bandeira.
Termino por aqui essa prosa,
Que basta de marcar bobeira.


* intertextualidade a Neologismo, de Manuel Bandeira

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