terça-feira, 29 de março de 2011

Bárbara, a última






Romântica e utópica, Bárbara era um fenômeno trágico-cômico, de ímpetos cíclicos, cáusticos e histéricos. Os músculos, flácidos.
A vida passara qual relâmpago, sem Príncipe para preencher seus côncavos. Haja ginástica!
Átila, o personal trainer, era único: rústico, másculo, carnívoro.
A jovem máquina tântrica ressuscitou em Bárbara colágeno e espírito.
Mágica clássica. Melhor que plástica.


( 5o. e último miniconto da série Mulheres tônicas, de março/2008)

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2 comentários:

Zélia Guardiano disse...

Show, Maria Paula!
Demais!
Estas palavras proparoxítonas dão enorme musicalidade...
Adoro isso!
Grande abraço, querida!

Primeira Pessoa disse...

putz,
átila, nome perfeito pra personagem... meio ambiguo, tambem... nao da pra confiar muito nesses moças de academia. uma dia à lua, um dia ao sol... isso que dá esse culto todo ao corpo...
ô, eu sei... puro preconceito meu.
o texto, encaixadinho, perfeito.

notei agora que sou seguidor do seu blog duas vezes.
assim sendo, sou "perseguidor"... stalker...rs

beijao, maria paula, amiga mais que querida, amiga dos textos bonitos.