( mini máximas desiludidas)
I - as vivências de amor
daquele sujeito
dariam dois versos
quando muito, poemeto
.
II - pra tudo é preciso limite:
beijo demais dá queilite
engolir sapo, gastrite
sexo sem freio, uretrite
paixão demais é dinamite
amor pra sempre, só Afrodite
.
III - Prometo que vou amá-la
como Jung amou a mandala:
certo dia bateu o tédio
e ele a deixou...
que remédio
.
V - quando penso
"agora sai"
o amor esvai
e o hai
k
a
a
. i
.
* Pra que serve o amor? , título de uma canção de Edith Piaf.
No link, numa animação adorável de Louis Clichy, dueto poderoso da canção por Edith Piaf e Theo Sarapo
.
8 comentários:
Maria Paula
Você é imbatível!
Isso, para dizer pouco.
Grande abraço
implacáveis as mini máximas, o amor dá sempre o mote e o bote,
abraço
Muito bom, Maria Paula!
A agilidade da sua escrita era campeã olímpica em qualquer exercício de ginástica artística. Parabéns!
Beijo :)
Imbatível mesmo, bom demais vir aqui!
Beijo.
Fantástico!
Estou com Assis!
É sempre o "amor" o culpado. Não fosse ele, haveria paz.
Beijos
Mirze
:))
Sensacional.. Adorei o tom dos seus textos..
parabéns!
O criador não decifra a criatura e ela o devora...
O amor é assim impermanente, incoerente e imprescindível...
muito bom.....
superbeijooo
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