domingo, 17 de outubro de 2010

tire o magritte do caminho que o munch quer passar com a sua dor







( deus me) livre pensar


a razão do grito  gutural e trágico
é pre_ siso no surrealismo mágico
ou expressão da angústia existencial
verde fruto do pecado, o original?+

.
( vai ver é o grito do cara assustado
ao ver o preço do ingresso cobrado
nos shows de Paul em novembro no Brasil
é Beatle, eu sei, mas p** que pariu ) ++

.


+ referência às obras do expressionista Edward Munch e de René Magritte, ícone do realismo mágico

++ conta-se que Linda McCartney comprou um lote de quadros de Magritte para presentear Paul no Natal. Ao fundarem a Apple, os Beatles logo tiveram a idéia de usar a maçã verde de Magritte como logotipo da empresa 

.

7 comentários:

AC disse...

A sua capacidade de fazer poema de qualquer coisa é inesgotável!
Parabéns!

Lídia Borges disse...

Uma questão muito pertinente formulada a partir do dialogismo entre duas artes: a pintura e a escrita.
Originalidade e criatividade no fazer/dizer.

L.B.

André HP disse...

Muito bom o final!

Valéria lima disse...

Gostei muito do grito por preço acessível à população. Muito criativo!

BeijooO*

Unknown disse...

Literalmente adorei o tuas letras principlamente no perfil que retratas, tão natural, explicitamente clara.

Linda tuas construções, da vida que te despontam , nos caminhos percorridos e agora tão grata bem o vives.

Obrigada pelo carinho em meu recanto, onde o poema foi destinado a todos, ainda que nunca antes tenha cruzado nesta travessa linda, imaginária e real, com slogan de virtual.
Mas a gente pode sentir, com olhos de alma, que corações estão bombando doutro lado da tela, firmando encontros, abrindo sorrisos e ao mesmo tempo enxugando prantos...
Obrigada.
Sinta-se bem vinda sempre ao meu espaço, onde o coração vira mundo, cabendo a todos.

Feliz semana pra ti

bjs

Livinha

Anônimo disse...

hahahahaha... vc é ótima!

Beijo.

Unknown disse...

só o título já vale um poema, o poema então uma guitarra do Paul, que começou tocando baixo, mas agora..

abraço