sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Liberou geral


Pobrezinhas de nós, mulheres!
Triste sina : sempre tão incompreendidas, pré-conceituadas, rotuladas, estigmatizadas.

Se somos solidárias e cooperativas, é porque somos exploradas;
Se nos focamos no trabalho, somos alienadas egocêntricas.
Se demonstramos sentimentos, somos manteiga derretida;
Se nos contemos, somos calculistas, icebergs, frias (frígidas?)
Se somos ativas e militantes, rotulam-nos de sapatonas;
Se aceitamos passivamente o destino, falta-nos têmpera.
Se estamos cansadas na segunda-feira, pipocam as fofocas.
Se estamos bem-dispostas, fofocam também.
Se vamos trabalhar gripadas, vamos contaminar os colegas;
Se ficamos em casa, caímos de cama por qualquer bobagem.
Se usamos mini, exibimos descaradamente os nossos corpos;
Se usamos calça comprida, estamos escondendo varizes...
Se usamos maquilagem, chamam-nos pistoleiras;
Se não nos pintamos, somos relaxadas e descuidadas.
Se deixamos nossos bebês na escolinha, somos desnaturadas;
Se ficamos em casa para cuidar deles, somos pilotos de fogão.
Se nosso trabalho é inexpressivo, não temos ambição;
Se nosso trabalho é qualificado, casamo-nos com a profissão.
Se vamos para a night, somos baladeiras alcoólatras;
Se ficamos em casa, nenhum homem nos quer.
Se somos produtivas, perdemos o encanto;
Se não o somos, perdemos o emprego.

Quer saber? Não importa o que façamos, estaremos sempre erradas.
E isto é ..... libertador! Podemos fazer o que quisermos!
Viva a liberdade!Be happy, be free!
Ou como diria Tiradentes "Libertas quae sera tamen" !

Texto desenvolvido a partir de anedota que circula na internet, de autoria desconhecida.

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