quinta-feira, 21 de abril de 2011

águas de abril

            " É pau, é pedra, é o fim do caminho" Tom Jobim


minha alma não é
de pedra polida
lascada, fu(n)dida
 quebra pedra, crack
.
vez por outra chovo maria
se lágrimas fossem pedras
 ainda assim,
 as verteria
.
por vezes granizo
 derreto 
  viver é drury's
 em_pedra
 .  
meu abandono tem dono
não é tocha,
 não é rocha
é alma de pau_la
.



Um comentário:

na vinha do verso disse...

pelo poema entre pedras e plumas...

talvez o abandono não queira mesmo ter dono

só chão para pisar
rsrsrs