Literal-mente
terça-feira, 11 de março de 2014
sexta-feira, 7 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
perde ganha
no balanço de perdas e ganhos
perdi a luta, ganhei confiança;
perdi o bonde pra ganhar o mundo;
perdi a cabeça no ganha pão;
perdi estribeiras sem cair do cavalo;
o que ganhei deu pano pra manga
todas as vezes em que perdi a linha
...
se pra ganhar eu perdi
onde perdi me encontrei
muito fechei pra balanço
melhor é abrir o coração:
vida, pode balançar
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
unhappy end
Mara mira Omar
Omar ri amarelo
o mar, a ilha
no ar o cheiro de mirra
namoro e maravilha
Omar e Mara moram
na casa de muro amarelo
carregada de amora
da cor do amar de Mara
o tempo, ah, marasmo
um dia Mara demora
Omar mira a amada
cobre a morada de mate
da cor do ciúme de Omar
casamento e armadilha
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
O preço da Fama
Um dia abandono a luta
Vou-me embora lá pra Fama
Eu que não sou paralama
Cansei de tanta disputa
Basta de ser pedra bruta
Ali paz tem sobrenome
Só planta o que se consome
Não há dor, usura ou fome
E boa fama granjeia
Quem diz bem da vida alheia
Em Fama não há doença
Lá, companhia tem gosto
Todo sujeito é composto
Não há crime ou desavença
Só se diz o que se pensa
Nada é pouco ou demais
Fama, em Minas Gerais
Lá pras bandas de Alfenas
Três mil cidadãos apenas
Será meu porto, meu cais
Em Fama escrevo certo
Nada tem preço ou tem pressa
Cumpre-se toda promessa
Leio de longe e de perto
Todo homem é ser liberto
Lá sou índio sem cacique
Quem fala manso é chique
Posso tudo quanto quero
Desconheço o verbo espero
Todo o povo é bolchevique
Amor será meu passaporte
Largo de ser bandeirante
Ou caixeiro viajante
Bye, Paris_cida do Norte
Em Fama vou ter mais sorte
Vou ser amigo do rei
Fazer coisas que eu nem sei
Minha vida, quem diria
Será música e poesia
A alegria será lei
Não é que eu seja de drama
Chega de ser andarilho
Papagaio come milho
Periquito leva fama
Só quero armar minha cama
Viver o sonho do justo
Farto estou de guerra e susto
Fama será meu quartel
Meu fuzil: lápis, papel
E a ternura, meu farnel
Lá serei aviador
Lanço-me alto no espaço
Abarco o mundo no abraço
Livro-me de toda dor
Lá não tem estuprador
Não há médico, remédio
Dislexia nem tédio
Lá todo mundo é canhoto
Não há lugar pro escroto
Nem há sequer intermédio
A amada no meu gibão
Há de ser de uma milícia
Não sou cabra de malícia
Mas disso eu não abro mão:
Definir sofreguidão
Distância quero dos Pinto
Ouço, falo, penso, sinto
Sou homem, honro meu sexo
Quero côncavo com convexo
Minotauro e labirinto
Mesmo quem não quer fama
Em Fama será bem vindo
Lá, onde o tempo é infindo
Morre o homem, fica Fama
Levo pra lá quem me ama
Meus pais, meus filhos talvez
E ela, madame em francês
Ah, como eu serei feliz
Ora ângulo,bissetriz
Te direi : Era uma vez...
Cá entre nos
tem esqueletos no armário
trancados a sete chaves
teme que estando com o pé na cova
antes que o defunto esfrie
eu faça a sua caveira
nao sabe da missa a metade
tenho cá meus esqueletos
sou osso duro de roer
e minha boca nunca foi um túmulo
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
poeminha do encontro mineiro
se a gente se visse
face a face
na leitura do pátio savassi
se se criasse um impasse
você cheio de classe
minha língua colada
com superbond
se por acaso depois
a gente se reencontrasse
na saraiva do diamond
você me perguntasse:
te conheço de onde,
eu sem graça feito alface:
do meu sonho, suponho
domingo, 13 de janeiro de 2013
abso_luto
pior que separar joio e joia
contar casos, casas, ocasos
é saber que ao fim da luta
advirá o luto
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
de olho no lance
o rastro é um naco do astro
do navio faz parte o mastro
menos é um pouco do mais
sempre também é jamais
humor é uma forma de pranto
tristes são os rumos do adeus
que o embale quem pariu mateus
terça-feira, 25 de setembro de 2012
anno domini
nessa culpa oculta
nem sempre com endereço
faz de mim bagaço
sinto que nada mereço
nessa culpa culta
de alto preço
não sobra espaço
nem pro abraço
essa culpa o_culta
é mero adereço
sentimento picado, de_legado
só de(u)sculpa
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Abraços deixados
" Há os que levam a vida e não param para amar. E há os que sabem da vida: não ficam passados, não vivem parados, não vão à deriva. Assuntam as águas, ajeitam seus barcos, precisam seus medos e aprumam coragem porque hão de voltar." Márcio Ares/2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
pra afogar as mágoas
pior que falta de ar
falta de par
falta de lar
falta de lugar
é a falta de um bar
terça-feira, 29 de maio de 2012
a la fontaine
( rondel )
Tenho alma de cigarra
Presa em corpo de formiga
Quando a cigarra faz farra
Formiga produz intriga
Cigarras detestam briga
Formigas odeiam guitarra
Tenho alma de cigarra
Presa em corpo de formiga
Cigarra abriga, agarra
Empurra com a barriga
Entoa com algazarra
A vida, feita cantiga
Tenho alma de cigarra
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Chapeuzinho, quem diria...
Chapeuzinho era chamada de Chapinha Vermelha quando finalmente superou o traumático episódio da floresta. Graças aos avanços da tecnologia cosmética, seus cabelos, antes indomáveis e escondidos sob o capuz, balançavam soltos, lisos à base de vapor. Como toda garota boazinha que se preze, Chapinha adolesceu em graça, formosura e rebeldia.
O confronto com o lobo aproximou as famílias de vítima e salvador. A companhia preferida de Chapinha nessas ocasiões era Cássio, o filho mais velho do caçador. Cássio era excelente pessoa: bem educado, bom caráter, gentil. E estava se saindo muito bem na profissão de caçador de pipas. Boazinha Chapinha não era mais – com a história do lobo, havia aprendido a não pôr o chapéu onde a mão não alcança. Mas era boazuda o suficiente para Cássio cair de amores.
No pedido de casamento, o rapaz surpreendeu-a com um anel de família, herança do bisavô Fernão, aquele das esmeraldas. Os primeiros tempos de vida em comum foram encantados. O marido, um encanto que só vendo, não se descuidava nos mimos. É o chapéu que faz o homem, justificava-se, com franqueza encantadora. Os negócios da família prosperaram e ela tornou-se Hatty, presença constante no high society. Formavam um casal de se tirar o chapéu.
Com o tempo, no entanto, Hatty passou a sentir um vazio inexplicável. A vida era tediosamente feliz. Cássio era tão solícito e apaixonado, que dava vontade, como diria a finada vovozinha, de mandar tudo para a casa do chapéu.
Na estréia de um show patrocinado pelo marido, Hatty sentiu-se irresistivelmente atraída pelo guitarrista com cara de mau. Aquelas manoplas, aqueles olhos tão grandes, aquela voz rouca lhe evocavam lembranças... Procurou se informar: chamava-se Lobão e ninguém podia dizer que era lobo em pele de cordeiro. A dondoca deu um chapéu no marido e aproximou-se do bad wolf.
A vida voltava a ter sentido: por Lobão, Hatty perdeu o chapéu e a cabeça. Por causa dos dois, Cássio passou a usar chapéu de touro. O marido foi compreensivo: afinal, um dia é da caça e o outro é do caçador. Propôs esquecer tudo. Quem sabe uma viagem a Minas, para visitar o primo Milton, caçador de mim ou a Alagoas, terra do Fernando, o de marajás? Hatty fincou pé. Se Luma de Oliveira podia viver seu amor bandido, por que não ela?
Lobão era polêmico, envolvia-se com drogas, indispunha-se com as gravadoras, denunciava o jabá das emissoras de rádio e TV, sumia de casa por dias, tratava-a mal... As finanças do casal eram mais apertadas do que chapéu novo: para sobreviver, passavam o chapéu entre parentes e conhecidos. Mas quem tem medo do lobo mau? Chapéu ( Hatty foi-se com o high society ) não tinha. Viveram, aos trancos e barrancos, por quase seis anos.
Um dia a sorte sorriu para Lobão. Ele lançou um CD Acústico aclamado pelo público e virou VJ na MTV. O sucesso e a idade fazem milagres : o músico abrandou o gênio, abandonou as drogas, enquadrou-se ao sistema, ficou atencioso e simpático.
Chapéu agora é feliz... tediosamente feliz.Quase todas as noites, ela sonha com um caçador de emoções.
E sente um vazio inexplicável...
( Os bonzinhos e os politicamente corretos que me perdoem o final pouco edificante, mas bad boys só sobrevivem porque existem as Chapéus. )
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domingo, 15 de abril de 2012
sábado, 31 de março de 2012
Beleza que cabe no bolso
Essa é para quem está em BH ou pretende vir à cidade.
A EME - Núcleo de Estética Médica e Emagrecimento - oferece um serviço super diferenciado nas áreas de tratamentos de emagrecimento e distúrbios alimentares, pilates e estéticas facial e corporal.
Localizada num sobrado dos anos 50 no Bairro da Floresta, a EME atende ambos os sexos, oferecendo o que há de mais moderno no mercado da estética médica e fisioterapêutica.
Sua concepção é única em Belo Horizonte, baseada num modelo europeu de clínica cosmecêutica, que alia cosmetologia de ponta com preços acessíveis à classe média. O segredo é priorizar o que é realmente importante para o paciente, como atualização científica, tecnologia de ponta, deixando de lado o supérfluo.
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domingo, 25 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
quinta-feira, 22 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Love blossoms
Romero Britto, Love Blossoms
I - Como cão e gato
Brigaram feio.
Se tem coisa que qualquer gata detesta, é cachorrada.
II - Escrito nas estrelas
Ele a comia com voracidade. Era Leão.
Por dentro, ela o consumia. Era de Câncer.
III - Drumondiana
No meio do caminho, seu coração virou uma pedra.
IV - Na ponta do lápis
Ela pintou o sete.
No fim, noves fora, nada.
sexta-feira, 16 de março de 2012
Mostrador *
Do relógio que você me deu soltou-se o cavalo.
que agora passeia a loucura das horas.
Salta ponteiro meio dia o dia inteiro.
Deu de saltar meus olhos mais cedo,
no desespero de perder a hora.
Numa dessas, penso que ele se queixe
e, saudoso de Nova Iorque,
sem tardar o tempo ele volte
pra ser um cavalo que se preste
ao tempo em que nele se mostra.
Márcio Ares, 2012
* poema que recebi do Márcio Ares por causa de um presente que trouxe para ele de uma viagem há algum tempo. Bom que ele gostou tanto do relógio. Também gostei muito do poema.
domingo, 11 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Me chama de lagartixa
Na celeuma entre criacionistas e evolucionistas ela não mete o bedelho. Nem de Eva, nem do macaco - ela sabe que seus ancestrais diretos são as lagartixas e, por conseguinte, os dinossauros, de quem lagartixas são a versão bonsai. Como a lagartixa, ela não tem o rabo preso e, muitas vezes, usa do mimetismo para passar desapercebida. Mas é no quesito amoroso que seu coração DNA rabo de lagartixa se manifesta em plenitude: tantas vezes decepado quantas vezes autorregenerado.
Férias na praia, primeiro namorado, ambos com 14 anos, ela uns 5 cm mais alta. Em pleno estirão da puberdade, ele cresceu uns 15 cm enquanto namoravam. Um dia, seca e inexplicavelmente, ele terminou o namoro e a lagartixa enfiou o primeiro rabo-cotó entre as pernas. Anos mais tarde, num encontro casual, o moço revelou que quem tinha rompido com ela fora o irmão, gêmeo idêntico. Ela não perguntou o motivo: não devia estar mais à altura deles.
Escola nova, QI de ameba em Física. Tão péssima que a escola indicou um instrutor para acompanhar seus estudos. O rapaz, estudante de engenharia, tanto esforçou que acabou rolando uma química. Foram vários foras seqüenciais em que ele terminava com ela para cair nos braços de sua colega . E vice versa. Um dia, num lampejo de lucidez, fizeram as duas um pacto de não aceitar mais tamanha indecisão. De herança, ficou a grande amizade entre as duas lagartixas cotós.
Conheceu R. numa festa no clube. Ele, estudante de Direito, já tinha a lábia dos catedráticos. Eram completamente diferentes: ele, refinado, elegante, apegado ao material; ela, meio riponga, adepta do paz e amor. O mimetismo da espécie ancestral fez com que ela adaptasse ao seu estilo. Pena que R. não conseguiu se adaptar ao estilo monogâmico. Foram anos de foras, seguidos de lágrimas de crocodilo de arrependimento. Ela subia pelas paredes, mas compreendia a força dos hormônios masculinos e o aceitava de volta. Um dia, a gota dágua: rápida como uma lagartixa, deixou na lata de lixo do banheiro de um restaurante um pé de um sapato de grife dele (couro de crocodilo, claro!) e o restinho do seu amor. Ele saiu do local mancando. Seu coração manco enfim saltitava.
Mais tarde conheceu outro R., urologista. Paixão arrebatadora, daquelas bem fulminantes. Ela, nas nuvens. Ele, há poucos meses do casamento. Ela não tinha sangue de barata e achou que tinha usado a última regeneração do rabo coração quando ele não teve coragem de romper com o compromisso assumido.
Foi como lagartixa profissional que conheceu A. numa escola de idiomas. Ela, a professora; ele, o aluno bonitão. Achou que enfim tinha encontrado a lagartixa gêmea e mergulhou de cabeça. Uma crise de meia idade interrompeu seu sonho de jacaré. Joga na parede, chama de lagartixa, mas não faz isso com ela. Vinte anos e muitos rabos regenerados depois, olha ela de novo no mercado dos répteis, dessa vez tendo que reaprender o beabá dos animais de sangue frio.
O mundo fora do casamento parecia mais ameaçador do que era de fato. Encontrou gatos, gaviões, mas também mosquitos, lagartixas e muito sorriso de lagarto pelo caminho. A princípio pensou em mudar radicalmente, amputar rabo e DNA em um mesmo golpe. Mas segue em frente, cada vez mais tranquila. Aposta que em algum ponto da Ásia ou da África lagartixas são animais sagrados, divindades íntimas cuja presença anuncia a paz de espírito. É feliz. Agora sabe que quem nasceu pra lagartixa jamais chega a jacaré. E que perder o rabo significa quebrar por vontade própria uma parte do corpo. A isso chamam autonomia.
terça-feira, 6 de março de 2012
domingo, 4 de março de 2012
contos de fadas
Ela tinha complexo de Cinderela.
Descobriu, tarde demais, que seu príncipe só falava abobrinha.
E morava na beira da lagoa.
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sábado, 3 de março de 2012
sexta-feira, 2 de março de 2012
pega leve
já que pensa em ir embora,
homem amado, me leve
no coração, mas não chora
deixe a lembrança ir-se, leve
homem amado, me leve
no coração, mas não chora
deixe a lembrança ir-se, leve
.
sabe que tem que ir embora
meu doce amigo, se entregue
leva tempo, é boa a hora
corra, que a vida é bem breve
meu doce amigo, se entregue
leva tempo, é boa a hora
corra, que a vida é bem breve
.
se não for, vou eu embora
moço querido, releve
leve em conta nossa aurora
magoei você de leve
moço querido, releve
leve em conta nossa aurora
magoei você de leve
.
vamos nós dois, mundo afora
não leve culpa ou subleve
nem me leve a mal, embora
levei eu o fora, de leve
não leve culpa ou subleve
nem me leve a mal, embora
levei eu o fora, de leve
quinta-feira, 1 de março de 2012
última chamada
Que tal ir comigo ao cinema;
sentir meu cheiro de alfazema;
sob o luar ler um poema;
falar dos astros, do Sistema?
( com você, vale qualquer tema)
sentir meu cheiro de alfazema;
sob o luar ler um poema;
falar dos astros, do Sistema?
( com você, vale qualquer tema)
.
Quer banhar-se em cachoeira;
aquecer-se junto à lareira;
arrastar pé na gafieira;
ou um bingo na sexta-feira?
( topo até plantar bananeira)
aquecer-se junto à lareira;
arrastar pé na gafieira;
ou um bingo na sexta-feira?
( topo até plantar bananeira)
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Vem achar algo que te distraia;
andar de mãos dadas na praia;
celebrar, em doce gandaia;
correr, até que um de nós caia.
( te apresento pra Cláudia Raia)
andar de mãos dadas na praia;
celebrar, em doce gandaia;
correr, até que um de nós caia.
( te apresento pra Cláudia Raia)
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Você topa passear no parque;
ir a um show do Chico Buarque;
deixar que a chuva nos encharque;
esperar-me no desembarque?
( por você - argh!-, como até charque)
ir a um show do Chico Buarque;
deixar que a chuva nos encharque;
esperar-me no desembarque?
( por você - argh!-, como até charque)
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Vamos olhar o pôr-do-sol;
juntos, praticar portunhol;
xingar juiz no futebol.
pescar com vara e anzol
( ou descobrir-me sob o lençol...)
juntos, praticar portunhol;
xingar juiz no futebol.
pescar com vara e anzol
( ou descobrir-me sob o lençol...)
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Diz, por que este olhar tão triste?
Pra quê armar dedos em riste?
Sem amor, para que se existe?
Por que você tanto resiste?
Pra quê armar dedos em riste?
Sem amor, para que se existe?
Por que você tanto resiste?
( que mais faço que te conquiste?)
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Ufa, deu até tendinite
Tem opção de sobra, acredite.
Aceite logo, não hesite,
que paciência tem limite!
( olha que passo pra frente o convite... )
Tem opção de sobra, acredite.
Aceite logo, não hesite,
que paciência tem limite!
( olha que passo pra frente o convite... )
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domingo, 26 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
limites
pra tudo é preciso limite
beijo demais dá queilite
engolir sapo, gastrite
sexo sem freio, uretrite
paixão demais é dinamite
amor pra sempre
quem puder acredite
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