Há um tempão que eu não escuto
num esbarrão, quase num susto,
alguém me olhando nos olhos
dizer que boca gostosa
que sorriso mais bonito
e eu, comigo noutros olhos,
olhando o que eu sou de fora
sorrindo o meu próprio riso
Há um tempão que eu não insisto
em negar, ou quase isso,
um olhar dizendo é hora
se aos meus olhos, noite afora
fui meu auto sacrifício
e eu contigo, nessas horas,
sorrindo o que eu sou agora
trombo em versos mais bonitos
Márcio Ares, abril/2011
http://www.marcioares.blogspot.com/
http://www.marcioares.blogspot.com/
Márcio Ares é mineiro, filósofo, compositor, poeta, fotógrafo, e policial militar. Insiste em não atualizar o seu blog pessoal - o jeito é sequestrar os versos bonitos que ele me mostra e publicar aqui.
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3 comentários:
estamos sempre nos transformando...
que bom!
Gostei das rimas. Belo poema.
Abraço, poeta!
Ah, Paula, sua sapeca!!!
Sempre ousada e quase sempre certa!
Obrigado pelo norte nessas coisas tão modernas.
Obrigado pelas notas de carinho tão sincero.
Obrigado por você existir na minha vida.
Beijo na alma, poeta!
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